Empresas precisam reajustar preços e fretes para acompanhar inflação

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Com IPCA acima dos 10% ao ano, companhias não conseguem prever custos, paralisam investimentos e precisam reajustar preços com maior frequência.

A escalada da inflação no país tem dificultado o planejamento das empresas. O índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) está acima dos dois dígitos desde setembro do ano passado, quando atingiu 10,25% no acumulado de 12 meses.

Veja abaixo os índices no acumulado de 12 meses:

DataAcumulado 12 meses
Setembro/2110,25%
Outubro/2110,67%
Novembro/2110,74%
Dezembro/2110,06%
Janeiro/2210,38%
Fevereiro/2210,54%
Março/2211,30%

Esses reajustes torna mais difícil às empresas preverem o valor matéria-prima ou do frete no mês seguinte.

Por essa razão, elas estão tendo que engavetar investimentos importantes para melhorar o processo produtivo, mudar modelos de vendas e reajustar os preços mais vezes durante o ano, a fim de não comprometer as margens financeiras. 

Todavia, algumas instituições têm realizado manobras para retardar cada vez mais o repasse de preços e não perder vendas.

Os preços altos comprometem a renda da população, provocando queda do consumo cai e, consequentemente, as vendas das empresas diminuem. Com faturamento menor, as companhias não têm opção a não ser deixar de investir e reduzir mão de obra, o que eleva o desemprego.

Reajuste de preços

O executivo conta que, por causa dessa dificuldade, a empresa tem feito mais reajustes de preços aos clientes se comparado aos anos anteriores, quando essa mudança ocorria a cada 12 meses.

Em 2021, a companhia realizou três reajustes. Neste ano, uma nova revisão já foi informada aos clientes e deve ser implementada em junho.

Frete

O aumento da inflação reflete, também, no planejamento de entrega dos produtos. Com a alta do preço do frete, algumas empresas têm optado por não arcar com esse custo, já que o preço combinado na compra pode não ser o mesmo na data da entrega.

Amando Varella afirma que antes adotava a modalidade Cost, Insurance and Freight (CIF), em que a responsabilidade do frete fica com o fornecedor. Mas, com as constantes altas, tem escolhido o Free on board (FOB), em que essa responsabilidade é do cliente. No entanto, destaca que essa mudança tem um lado negativo, que é a perda de controle do fluxo da fábrica. 

Na modalidade FOB, o cliente busca a mercadoria quando quiser. “Isso eleva a insegurança na retirada do produto e pode travar o fluxo da fábrica. A logística interna é prejudicada.” 

De acordo com ele, o cenário de incerteza de preços é um dos piores para o dia a dia das empresas. Quase todos os itens da produção subiram. 

Fonte: Portal Contábeis

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